Gregório Calleres (Rio de Janeiro, 10/04/1982) é um compositor brasileiro de música de câmara e de música de concerto que atualmente reside em São Paulo. Sua música é marcada pela influência de compositores como Schumann, Beethoven, Bartok, Ligeti e Stockhausen.
Seu interesse pelas artes se iniciou ainda na infância quando escutava a Rádio MEC do Rio de Janeiro e ouvia dos discos dos pais. Começou a estudar piano bem cedo por iniciativa própria. Iniciou seus estudos com a professora Carmem Klingmann. Aos 12 anos escreveu sua primeira composição (Alguém que já se foi), que compõe atualmente o álbum Retratos.
Sua obra é quase inteiramente reservada ao piano. De 2012 em diante aprofundou-se na música atonal, serial e eletroacústica, que resultaram em diversos álbuns para música atonal como Aforismos, Miniaturas, Fragmentos e álbuns para música eletroacústica como Soyuz, Gênesis, Metamorfoses e Resonantem. Esse último álbum destinado à junção de sons primitivos.
Sua música é marcada por três fases. Entre 1994 e 2005 é sua fase mais formal e tonal, de 2006 até 2014 é marcada por um lírismo maior em suas composições e para a composição de outros instrumentos, de 2015 em diante é marcada pelo atonalismo em suas composições.
Sua primeira peça orquestral foi composta em 2001, então com 19 anos, a primeira experiência eletroacústica em 2011. Dedica-se atualmente - e exclusivamente - à composição, fazendo experiências nas formas livres e sérias.
